quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fogueira

Dizem que viver é algo físico, mas naquele momento, não precisei de meu corpo para existir, o essencial era o meu Eu. Abria meus olhos... minha mente não queria aceitar aquilo, mas mesmo assim o meu Eu foi mais forte. Via todos UNO, fora de seus corpos, fora de seus personagens.
A música tocava, cada melodia me transformava em nota musical. Simples assim, saia pelo ar, juntos, em sinfonia, em plena alegria em poder cantar. Sorrir... sorrir e cantar. Ao mesmo tempo entender que não sou apenas eu, e sim o Todo. A mente sente medo, não assume o controle, se sente ameaçada e ai... vem o medo. O medo que é a ilusão, arma que o ego usa para assumir o controle novamente. O que dizer? Sou guerreira!!
Abandonar tudo o que pesa, deixar o Grande espirito passear... passear, cantarolar, bailar... Fazendo a limpeza do impuro, os arrependimentos. Voltar para casa.
Palavras, palavras e mais palavras... quero não pensar. Deixar de ser racional, para assim ser quem realmente sou... amor!
"O amor acendeu uma fogueira em meu coração, e tudo o que não é amor teve de sair."

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